quarta-feira, 11 de novembro de 2009

GINÁSTICA RÍTMICA


A Ginástica Rítmica Desportiva (G.R.D.) ou apenas Ginástica Rítmica, envolve movimentos de corpo e dança de variados tipos e dificuldades combinadas com a manipulação de pequenos equipamentos. Nas rotinas de Ginástica Rítmica, são ainda permitidos certos elementos pré-acrobáticos, como rolamentos, entre outros.
Ginastas rítmicos devem demonstrar tamanha coordenação e controle, assim como um dançarino bem treinado. Eles têm que desenvolver o movimento sempre em harmonia com a música.

Ø Histórico

A história da Ginástica Rítmica começa um pouco mais tarde do que a da Ginástica Artística. Este tipo de atividade física aposta mais na elegância e na beleza do que no esforço e na resistência. A outra diferença importante entre a Ginástica Desportiva e a Ginástica Artística baseia-se na forma de utilização dos equipamentos, que são complementos dos movimentos na primeira e suporte para as acrobacias na segunda. Neste sentido, a pontuação na Ginástica Rítmica baseia-se não só na execução correta dos movimentos, mas também na graciosidade das atletas, pois este desporto está reservado apenas às mulheres (competitivamente falando).
A Ginástica Desportiva já era praticada desde os finais da I Guerra Mundial, embora sem que regras específicas tivessem sido fixadas. Muitas escolas inovaram a forma como se praticavam os exercícios tradicionais de ginástica através da junção da música que exige o ritmo nos movimentos das ginastas. Apenas em 1946 é feita uma primeira distinção na ginástica de competição, na Rússia, quando surge também a designação de Rítmica.
Em 1961 vários países do leste Europeu organizam um campeonato internacional desta disciplina e no ano seguinte a Federação Internacional de Ginástica reconhece a nova modalidade nas suas regras, sendo que em 1963 se realiza o primeiro campeonato mundial. A maior parte dos equipamentos utilizados atualmente foram introduzidos nesta competição com a exceção da fita e das maças.
Em 1984 a Ginástica Rítmica faz a sua primeira aparição olímpica embora as melhores ginastas a nível mundial, provenientes dos países do Leste europeu não tivessem concorrido nesse ano devido ao boicote realizado por esses países. Em 1996 os Jogos Olímpicos trazem ainda uma outra modificação nesta competição, tendo sido introduzida a prova de grupo. As competições são individuais ou em grupos de 5 ginastas. Cada movimento de uma rotina de Ginástica Rítmica envolve um grau alto de habilidade atlética. Um ginasta rítmico deve possuir as seguintes habilidades: força, energia, flexibilidade, agilidade, destreza e resistência. Na ginástica de grupo, os atletas precisam desenvolver na sua equipe de treino, sensibilidade, adaptação rápida e antecipação, além das habilidades acima mencionadas.

Ø Aparelhos
Os aparelhos se diferenciam muito nas suas composições. O atleta tem que coordenar movimentos de corpo muito difíceis com os elementos do aparelho que estiver usando.
Corda: Caracteriza-se por balanços, círculos, rotações, figuras com movimentos tipo "oito", lançamentos e capturas da corda. Os ginastas também saltam e saltam com a corda aberta ou dobrada, segura por ambas as mãos. A corda é feita de linho ou material sintético; proporcional ao tamanho da ginasta.
Arco: Os movimentos mais comuns com o arco incluem balanços, rolamentos, lançamentos e capturas, giros, incursões no arco, rotações do arco no chão e rotações do arco ao redor da mão e outras partes do corpo. O mais impressionante aqui está nos altos lançamentos e nas técnicas complexas para pegar o arco de uma forma diferente a cada momento. O arco é feito de madeira ou plástico, possui diâmetro interior de 80-90cm e peso mínimo de 300 gramas.
Bola: Ondas, círculos, lançamentos e capturas, movimentos com a bola equilibrada na mão, saltos e giros com a bola no chão e ao longo de partes do corpo são os movimentos mais comuns desta especialidade. A bola é feita de borracha ou material sintético, e seu diâmetro é 18-20cm e o peso mínimo é 400 gramas.
Maças: Balanços, círculos grandes, círculos pequenos, moinhos, lançamentos e capturas, e batidas rítmicas são os movimentos mais comuns. As maças são feitas de madeira ou material sintético, com cerda de 40-50cm de comprimento, e seu peso é de 150 gramas cada; a cabeça da maça deve ter no máximo 3cm. Têm a aparência de garrafas invertidas.
Fita: São incluídas nas rotinas de fitas, espirais, balanços, círculos, lançamentos e capturas, e movimentos com figuras tipo 'oito'. A fita deve permanecer em movimento constantemente.A fita possui uma vareta que é feita de madeira ou material sintético e tem diâmetro máximo de 1cm, por 50-60cm de comprimento; a fita é feita de cetim ou material semelhante com largura de 4-6cm por 6 m de comprimento; o peso da fita deve ser de no mínimo 35g.

Ø Grupo
Na prova de grupo cinco atletas trabalham juntas como uma só unidade. O grupo é julgado na habilidade das atletas para demonstrar domínio de corpo e habilidades dos aparelhos de maneira sincronizada, harmoniosa. Um exercício de grupo tem que incluir dificuldades das mesmas categorias de movimento de corpo que aplicam à competição individual e movimentos característicos do aparelho. Além disso, as atletas de grupo têm que executar elementos que envolvem trocas grandes e pequenas de equipamento. Quanto mais interação houver entre as ginastas, melhor será o exercício.
Cada grupo tem que competir com duas rotinas diferentes. O aparelho a ser usado em competição de Grupo é escolhido pela FIG. Uma das rotinas é executada com cinco aparelhos iguais, a outra rotina é coreografada com os aparelhos misturados.
Atletas de grupo devem trabalhar como uma equipe. A interação íntima das cinco atletas dentro de uma área (um tapete quadrado) de 13x13m e as muitas trocas de materiais que acontecem durante uma série, força cada atleta para que este seja extremamente sensível aos movimentos e ações dos demais integrantes do grupo.
Cada rotina deve durar entre 60 e 90 segundos. Quanto à arbitragem, existem duas bancas diferentes, uma que atribui a nota técnica e outra que atribui a nota artística.

Ø Regras
Pontuação
O resultado base para cada exercício é de 9.6 pontos, aos quais podem ser descontados pontos devido a faltas ou acrescidos bônus para exibições excepcionais. Nas competições por grupos, a pontuação base é 19.20, sendo a pontuação máxima 20 pontos.
Cada exercício deve incluir 4 elementos de dificuldade B e 4 elementos de dificuldade A. Nas finais são exigidos também elementos de maior dificuldade, C e D, um dos quais deve ser executado com a mão esquerda. A totalidade do solo (tablado) deve ser utilizado durante o exercício, e os elementos devem fluir na coreografia e não seguir-se apenas uns aos outros.
Ordem dos aparelhos
A ordem dos exercícios é decidida pela Federação Internacional de Ginástica. Para os Jogos Olímpicos essa ordem é corda, bola, maças e fita e para as outras competições de ginástica rítmica é corda, arco, bola, maças e fita.
Faltas
Existem diversas faltas que podem ser cometidas ao longo do exercício e que vão condicionar a pontuação. Algumas delas são:
- falta de unidade no exercício;- falta de equilíbrio entre os diversos elementos;- utilizar os aparelhos apenas como decoração e não como parte integrante dos elementos;- música inadequada, com pausas prolongadas ou com um final brusco;- falta de variedade nos elementos executados, nos movimentos do corpo ou nas transições- começar o exercício sem contato com o aparelho.
Bônus
O acréscimo de pontos pode advir de diversos fatores, nomeadamente:- originalidade da coreografia;- acompanhamento musical;- desempenho excepcional por parte da ginasta.
Regras por aparelho
Corda: Existem diversos exercícios obrigatórios que incluem balanços, círculos, enrolar e desenrolar a corda, atirar ou receber a corda. As ginastas podem ainda saltar através da corda aberta ou dobrada de diferentes formas.
Arco: Os passos a serem executados com o arco são os saltos, as rotações, atirar e apanhar o arco. As manobras que podem ser consideradas mais difíceis e passivas de receber bônus são a projeção do arco a uma altura elevada e apanhá-lo de uma forma original e diferente.
Bola: A bola não pode ser agarrada, apenas sustentada com a mão, o que significa que são necessários movimentos mais graciosos como rodá-la, segurá-la para fazer passar sobre ou sob o corpo da ginasta e atirá-la para o ar.
Maças: Os movimentos mais freqüentes neste exercício são as rotações, atirar as maças ao ar ou passá-las de mão em mão e movimentá-las de forma rítmica para acompanhar a música.
Fita : O exercício com fita proporciona um espetáculo bastante bonito quando a ginasta a agita de modo a formar diferentes padrões e figuras. Existe uma regra importante neste aparelho que é a obrigatoriedade da constante movimentação da fita.
Grupos: Num grupo, os seus cinco elementos devem trabalhar de forma unida e coesa, pois a pontuação final depende não só do desempenho individual, mas também da prestação de todas em conjunto. O tipo de elementos que devem ser executados nestes exercícios são semelhantes àsprestações individuais, com a exceção das trocas de aparelhos, que abrem um vasto leque de combinação de movimentos.
Cada grupo deve competir com duas rotinas diferentes, sendo uma delas com todos os aparelhos iguais e a outra com diferentes aparelhos combinados.

BASQUETEBOL


Ø História
O Basquetebol é um desporto coletivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismith, na Associação Cristã de Moços de Springfield (Massachusetts), EUA. É jogado por duas equipes de 5 jogadores, que têm por objetivo passar a bola por dentro de um cesto colocado nas extremidades da quadra, seja num ginásio ou ao ar livre.

Ø Objetivo do jogo
O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence.
A competição é dirigida por:
• Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras do jogo.
• Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.
• O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo
• Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada equipe dispõe para a execução de uma jogada.


Ø Posições

São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas, pivôs e armador. Na maioria das equipas temos dois alas, dois pivôs e um armador.
Armador ou base é como o cérebro da equipa. Planeja as jogadas e geralmente começa com a bola.
Ala e ala/armador ou extremos jogam pelos cantos. A função do ala muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer muitas cestas.
Ala/pivô e Pivô ou postes são, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem muitos afundaços (enterradas) e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos.

Ø Regulamento (FIBA)

• Equipe - Existem duas equipes que são compostas por 5 jogadores cada (em jogo), mais 7 reservas.

• Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo central.

• Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada (Na NBA, são 12 minutos), com um intervalo de meio tempo entre o segundo e o terceiro período com uma duração de 15 minutos, e com intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período.

• Passos – O jogador não pode executar mais de dois passos com a bola na mão.

• Pontuação - Um cesto é válido quando a bola entra pelo aro, por cima. Um cesto de campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido para além da linha dos 3 pontos, situada a 6,25m (valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.

• Regra dos 5 segundos - Um jogador que está sendo marcado não pode ter a bola em sua posse (sem driblar) por mais de 5 segundos.

• Regra dos 3 segundos - Um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da área restritiva (garrafão) do adversário, enquanto a sua equipa esteja na posse da bola.

• Regra dos 8 segundos - Quando uma equipa ganha a posse da bola na sua zona de defesa, deve, dentro de 8 segundos, fazer com que a bola chegue à zona de ataque.

• Regra dos 24 segundos - Quando uma equipe está de posse da bola, dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário.

• Falta da equipe – Se uma equipa cometer num período, um total de quatro faltas, para todas as outras faltas pessoais sofrerá a penalização de dois lançamentos livres.

• Número de faltas – Um jogador que cometer cinco faltas está desqualificado da partida


Ø Fundamentos

• Passe: O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2 mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc.

• Arremesso: Driblar e jogar a bola na cesta.

• Bandeja: É um arremesso que tem que dar dois passos: o primeiro de equilíbrio e o segundo de distância. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando.

• Finta: Pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas e em passe livre.

• Rebote: É a recuperação da bola após um arremesso não convertido.

• Assistência: é um passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe, livre de marcação, e acaba convertido em cesto. O jogador que faz a assistência é tão importante como o jogador que marca o cesto.

• Enterradas: É movimento que conjuga o salto e a colocação com firmeza da bola diretamente na cesta.

• Empunhadura geral: É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão.

• Manejo de corpo: São movimentos corporais utilizado no basquete que visam facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses movimentos incluem: finta, giro, mudança de direção, mudança de ritmo e parada brusca.

• Drible: Um jogador não poderá tirar o pé-de-pivô do chão para iniciar uma progressão sem antes executar um drible. Um jogador poderá tirar o pé-de-pivô do chão para executar um passe ou um arremesso, mas a bola deverá deixar sua mão antes que o pé retorne ao solo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ginástica Artística

Ginástica Artística
Definição
"A Ginástica Artística é uma das modalidades esportivas mais antigas e populares do programa olímpico. É um desporto que se distingue pela grande variedade de movimentos artificiais, dinâmicos ou estáticos de difícil coordenação, executados em condições especiais: nos aparelhos, onde o nível dos ginastas é avaliado por um grupo de juízes, conforme os critérios de dificuldade do programa a composição e a qualidade de execução" (SMOLEVSKY, 1996).
Aparelhos
As competições oficiais envolvem seis provas masculinas e quatro femininas, realizadas conforme uma ordem a ser seguida, chamada de "ordem olímpica".
Provas Masculinas:
I - Solo: dura entre 50 e 70 segundos e não possui acompanhamento musical, realizada em um tablado de 12x12 metros;
II - Cavalo com alças: está a 1,05 m do solo e tem 1,60 m de comprimento, onde se executam movimentos contínuos de círculos e tesouras, sendo que somente as mãos do ginasta podem tocar o aparelho;
III - Argolas: estão a 2,55 m do solo, onde o ginasta executa movimentos estáticos na vertical ou horizontal, sendo que as argolas devem sempre permanecer paradas;
IV - Salto sobre o cavalo: após as Olimpíadas de Sidney em 2000, o cavalo antigamente utilizado passou por uma transformação anatômica devido ao grau de dificuldade dos exercícios, passando a ser chamado de mesa de salto, com as seguintes dimensões de
1,20 X 0,90 m ficando a 1,35 m do solo, sendo que todos os saltos devem ser executados com repulsão em ambas as mãos sobre a mesa;
V - Paralelas Simétricas: estão a 1,75 m do solo, durante a execução da prova o ginasta deve executar movimentos de maior dificuldades quando ambas as mãos não estejam em contato com as barras;
VI - Barra Fixa: está a 2,55 m do solo, durante a execução da prova o ginasta deverá manter-se em constante movimento, que variam de giros a mortais retornando a barra.
Provas Femininas:
I-Salto sobre o cavalo: utiliza-se também a mesa como no naipe masculino sendo a única diferença a altura que fica a 1,25 do solo;
II - Paralelas Assimétricas: duas barras paralelas ficando a mais baixa a 1,40 m do solo e a mais alta a 2,35 m do solo, podendo a distância entre elas variar, chegando ao máximo de 1,60 m, onde se realizam elementos com giros sobre o eixo longitudinal (piruetas) e transversal (mortais);
III - Trave de Equilíbrio: fica a 1,25 m do solo e sua superfície possui apenas 10 cm, onde as ginastas executam movimentos rápidos e lentos, elementos acrobáticos, saltos, giros ginásticos e coreografias;
IV - Solo: a ginasta executa a prova com acompanhamento musical( orquestrado, sem canto) com coreografias livres, elementos acrobáticos para frente, lado ou trás assim como também saltos e giros ginásticos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

POR QUE INCLUSÃO?

Autora: Heloiza BarbosaMestre em Educação Especial - Lesley College, EUA

Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva socio-cultural significa que nós temos de considerar, dentre outros fatores, a visão ideológica de realidade construída sócio e culturalmente por aqueles que são responsáveis pela educação. Julgamentos de "deficiência", "retardamento", "privação cultural" e "desajustamento social ou familiar" são todos construções culturais elaborados por uma sociedade de educadores que priviliegia uma só fôrma para todos os tipos de bôlos. E geralmente a forma da fôrma de bôlo é determinada pelo grupo social com mais poder na dinâmica da sociedade. Não é raro se ver dentro do ambiente escolar a visão estereótipada de que crianças vivendo em situação de pobreza e sem acesso à livros e outros bens culturais são mais propensas a fracassar na escola ou a requerer serviços de educação especial. Isto porque essas crianças não cabem na fôrma construída pelo ideal de escola da classe media, ou ainda, porque esssas crianças não aprendem do mesmo jeito ou na mesma velocidade esperada por educadores e administradores. Estereótipos pervadem a prática pedagógica e são resultados da falta de informação e conhecimento que educadores e administradores tem a respeito da realidade social e cultural, como também do processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças atendidas pelas escolas. A prática de classificar e categorizar crianças baseado no que estas crianças não sabem ou não podem fazer somente reinforça fracasso e perpetua a visão de que o problema está no indivíduo e não em fatores de metodologias educationais, curriculos, e organização escolar. Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos.Educar indivíduos em segregadas salas de educacão especial significar negar-lhes o acesso à formas ricas e estimulante de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de aula regular devido a diversidade presente neste ambiente. A pedagogia de inclusão baseia-se em dois importantes argumentos. Primeiramente, inclusão mostrou-se ser benefícial para a educação de todos os alunos independente de suas habilidades ou dificuldades. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos, revelaram que crianças em demanda por serviços especiais de atendimento apresentaram um progresso acadêmico e social maior que outras crianças com as mesmas necessidades de serviços especiais mas educadas em salas de aula segregadas (Snell, 1996; Downing, 1996; Hunt, et.al., 1994). Isso pode justificar-se pela diversidade de pessoas e metodologias educacionais existentes em sala de aula regulares, pela interação social com crianças sem diagnóstico de necessidade especial, pela possibilidade de construir ativamente conhecimentos, e pela aceitação social e o consequente aumento da auto-estima das crianças identificadas com "necessidades especiais".
O segundo argumento baseia-se em conceitos éticos de direito do cidadão. Escolas são contruídas para promover educação para todos, portanto todos os indivíduos tem o direito de participação como membro ativo da sociedade na qual estas escolas estão inseridas. Todas as crianças tem direito à uma educação de qualidade onde suas necessidades individuais possam ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em um ambiente enriquecedor e estimulante do seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

FONTE: http://www.defnet.org.br/heloiza.htm

Benefícios da caminhada

A necessidade de uma atividade física muitas vezes é desconhecida.
A prática deste exercicio reduz níveis de
colesterol ruim (LDL e VLDL) e aumenta o bom (HDL).
A caminhada ajuda a evitar
ansiedade, depressão, osteoporose, artrose, acidente vascular e câncer de intestino, auxilia no tratamento de diabetes, provoca a oxigenação do cérebro por ser uma atividade aeróbica, e se praticada rotineiramente, libera endorfina que são hormônios capazes de tranquilizar e dar a sensação de bem estar.
Caminhar é uma atividade democrática, excelente para socialização, que pode ser praticada por qualquer pessoa de qualquer idade, desde que alguns cuidados sejam tomados.
Conforme o Dr. Kenneth Cooper (o criador do “Cooper”), caminhar três vezes na semana, em ritmo acelerado por trinta minutos, reduz em 58% o risco de doenças cardiovasculares, que causam morte.
A alimentação, como em qualquer outra atividade física, é importante para um bom resultado. Caminhar sem se alimentar não é adequado, pois o organismo precisa de muitos nutrientes para acionar os músculos, por isso é primordial manter uma alimentação balanceada.
Outro aliado para a caminhada é a ingestão de água. Durante a prática do exercício, a temperatura do corpo eleva, e naturalmente perde-se líquidos, sendo assim, é recomendado a ingestão de no mínimo dois litros de água, durante a depois do exercício.
As passadas devem ser curtas para evitar torções e quedas e se desejar mais rapidez, diminua o intervalo entre cada passo, a pisada deve começar pelo calcanhar e depois aterrisar a planta dos pés no chão. A postura é importante, deve-se caminhar com a cabeça na altura dos ombros olhando aproximadamente vinte metros a frente contraindo o abdome, os membros devem ser sicronizados, quando o pé esquerdo vai a frente o braço direito também vai e vice versa.
O alongamento é fundamental tanto antes como depois da prática do exercício. Antes para o aquecimento dos músculos e depois para evitar dores.Roupas e tênis adequados são essenciais. A roupa deve ser confortável, preferencialmete em tecidos de algodão e o tênis deve ter um solado que amorteça os impactos no joelho e tornozelos.
Para uma caminhada saudável, comece com passadas moderadas e um tempo de 45 minutos na primeira semana, na segunda semana, passe para 60 minutos.
A frequência deve ser de quatro a cinco vezes na semana no mínimo para melhora de peso e condicionamento físico , sendo o ideal 7 vezes na semana.



Fontes:http://www.infoescola.com/educacao-fisica/caminhada/#